Tô me sentindo muito carente esses dias.
Sentindo-me como estivesse com 16 anos, reclamando de tudo e de todos!
Mas agora, que a barra pesou, eu tô me sentindo mais carente que nunca na vida.
Não no profissional, mas no pessoal mesmo, sabe?
O bom dos textos, é que a gente pode desabafar sem incomodar e, estou escrevendo os meus melhores livros assim.
É muita pressão, carinho = 0. – Me sinto sozinho.
É aquela coisa, né? – Estar sozinho é bom, mas se sentir só, é uma bosta.
Sinto que, ninguém me aceita.
Ainda bem, que são crises existenciais normais.
Mas sinto falta de um abraço, de alguém que me faça rir, de um beijo no rosto.
Tudo que eu consigo ver, são traumas e, mais traumas e, mais traumas.
Mariane, meninas que não deram a mínima pra mim no colégio.
– Sinto pena de você!
Acho que, o que a Tati me disse naquele dia, me fodeu.
Sinto vontade de conversar, mas ao mesmo tempo, sinto que tô incomodando.
– Oi.
– Oi.
– Quando o personagem é um ”loser”, eu mato mesmo.
– Eu não, eu sempre tento dar um final feliz pra ele.
– Assim é bom. Fica menos trágico.
– Vi, vou dormir agora. Beijos.
– Tá bom, Má. Desculpa encher o saco aí, tá bom?
– Não encheu, não. Magina. Beijos, fica bem, tá?
– Tá. Thau, Marina.
– Thau.
Sinto que estou incomodando minhas amigas com minhas crises existenciais, sabe?
E a Marina, tem coisa melhor pra fazer do que ouvir um problemático que só fala bosta.
Talvez, é por isso, que eu durmo quando ela tá on.
E só acordo, quando ela não tá mais.
É foda, você ter somente uma pessoa que pode ser fiel a sua amizade e de quebra, acabar com tudo o que mais aflige.
A falta da aceitação.